A mesma rotina da mídia imperial sempre que o legítimo exército sírio está prestes a libertar alguma cidade ocupada pelos terroristas da Al Qaeda e cuja população é feita de refém, como visto em Alepo, está sendo repetida em Guta Oriental, perto de Damasco, com notícias diárias de hospitais bombardeados e de civis, especialmente crianças, mortas. Nesta segunda-feira, um comboio humanitário entrou na região, o que não pôde ser oculto por essa mesma mídia.
Anteriormente, não havia sido possível o ingresso porque os terroristas bombardearam os corredores humanitários. Curiosamente, quando forças pró-americanas atacaram Raqqa e Mossul, não mostraram de jeito nenhuma as vítimas civis. Em Guta, os terroristas impuseram nos últimos dias toque de recolher. Antes do conflito, na região havia 450 mil pessoas, o que já foi reduzido em muito por causa dos sete anos de combates.
O observatório-de-um-homem-só, que de Londres consegue saber tudo o que acontece em cada recanto recôndito da Síria, agora assevera que são “700” os civis mortos pelos “bombardeios sírios”, o que imediatamente é divulgado no mundo inteiro pela mídia imperial. Assim que a guerra acabar, provavelmente Rami Abdul Rahman vai virar vidente.
Como evidência, às vezes são apresentadas encenações realizadas pelos “White Helmets”, benemérita instituição que, de acordo com ela mesma, é desinteressadamente financiadas por “fontes” norte-americanas e inglesas. Até foram indicados novamente para o Oscar. Deve ser por causa daquele vídeo dos marmanjos se fazendo de “vítimas fatais” que vazou em hora imprópria.
Aliás, pela quantidade de hospitais que os terroristas e o “Observatório” alegam destruídos todos os dias numa região rural, o sistema de saúde da Al Qaeda deve ser um espetáculo.
A região havia sido considerada “área de desescalada do conflito” nos entendimentos entre Síria, Rússia, Turquia e Irã, mas os supostos combatentes moderados se recusaram a sair do colo da Al Qaeda, recusaram acordo de retirada como feito em Alepo, para Idlib, e acordo em que ficariam com as armas leves mas entregariam as armas pesadas. Os terroristas intensificaram os ataques com morteiros a Damasco, cidade de oito milhões de habitantes, realizando mais de 1500 em duas semanas. O que forçou as tropas sírias a terem de providenciar uma solução, quando havia coisa mais importante para fazer no norte do país.
Quando Alepo foi libertada, todas as mentiras foram desmascaradas, embora essa mídia continue tentando esconder, e o povo está voltando em segurança. Assim que libertado, o mesmo deverá ocorrer em Guta Oriental.