Golpista dos ataques a Brasília foge apavorado pela janela para não ser preso pela PF

Provas contra os terroristas foram colhidas na operação. Foto: Divulgação -PF
Pelo menos cinco já foram em cana na operação Lesa Pátria

O empresário bolsonarista Raif Jibran Filho, alvo da Polícia Federal por financiar a tentativa de golpe de 8 janeiro, escapou do mandado de prisão após pular a janela do segundo andar de sua casa. O criminoso encontra- se foragido.

A Polícia Federal foi até sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (20), como parte da Operação Lesa Pátria, mas o bolsonarista conseguiu escapar. O fujão já tinha escapado de Goiás após os atos golpistas.

A Operação Lesa Pátria tinha oito alvos, dos quais pelo menos cinco já foram presos.

Raif Jibran no ato golpista. Foto: Reprodução – Redes sociais

Raif Jibran Filho, dono de um restaurante famoso em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, financiou e participou do atentado terrorista em Brasília, no dia 8 de janeiro. Raif é filho do empresário Jibran El Hadj, fundador do Torre Palace.

Ele gravou um vídeo no local, dizendo que estava “tomando tiro de borracha” e “gás lacrimogêneo” para mostrar “que essa porra é nossa, caralho”. “Você que tá de férias aí na praia, vai tomar no cu, seu arrombado. É guerra nessa porra. Você quer ser comandado por comunista?”, fala o bolsonarista.

A Operação Lesa Pátria já levou à cadeia mais cinco envolvidos no atentado contra a democracia. Os nomes de quatro deles já foram divulgados: Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior, ou Ramiro dos Caminhoneiros, em São Paulo; Randolfo Antonio Dias, em Minas Gerais; Soraia Bacciotti, de Mato Grosso do Sul; e Renan Silva Sena, no Distrito Federal.

O outro terrorista, também no Distrito Federal, ainda não teve seu nome confirmado.

Na casa de Ramiro Junior, a PF encontrou uma bandeira contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Congresso Nacional.

A Polícia Federal encontrou R$ 22 mil na residência de Renan Silva Sena em Brasília. Ele era funcionário do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro, então sob a responsabilidade de Damares Alves.

Os criminosos são acusados dos seguintes crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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