O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recomendou “o sanatório” para o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Segundo Doria, “o melhor caminho para Weintraub é o sanatório”.
O governador tucano fez essa declaração em Brasília, onde foi participar de vários encontros. Num deles, ele participaria do evento organizado pela ONG Todos Pela Educação, mas foi cancelado, após o primeiro dia, pois a organizadora, Priscilla Cruz, está com suspeita de coronavírus.
A crítica do governador foi mais uma entre as muitas que são dirigidas ao ministro.
Na segunda-feira (9), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, questionado sobre a atuação de Weintraub, disse que “prometi não falar mal, senão ele não cai”.
Em fevereiro, ante a proposta do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para aproximá-lo do ministro, Maia rejeitou a proposta afirmando que Weintraub trabalha com “a bandeira do ódio de forma permanente”.
“Eu só trabalho com bandeira branca, o problema é que o grupo que o ministro representa é a bandeira do ódio. Eu não posso negociar com quem tem a bandeira do ódio de forma permanente, atacando e agredindo as pessoas nas redes sociais”, disse Maia na ocasião.
E em janeiro, quando aconteceu toda a bagunça do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente da Câmara criticou duramente o ministro da Educação, afirmando que ele “atrapalha o Brasil, e o futuro das nossas crianças”.
“O ministro da Educação atrapalha o Brasil, atrapalha o futuro das nossas crianças, está comprometendo o futuro de muitas gerações. Cada ano que se perde com a ineficiência, com um discurso ideológico de péssima qualidade na administração, acaba prejudicando os anos seguintes. Mas quem demite e quem nomeia ministro é o presidente”, afirmou Maia.
“Ele é um desastre, acho que atrapalha o futuro de milhões de crianças. A situação é grave. Mas se vai demitir ou não, eu não tenho preocupação com isso. Este não é o meu papel. Perguntaram minha opinião e eu falei”, reafirmou.
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