A Petrobrás anunciou um novo reajuste para o gás comercial e industrial na terça-feira (8). O aumento será de 7,1% em média nas refinarias às distribuidoras, elevando os custos para empresários e consumidores que dependem do produto. É a segunda alta consecutiva. Em abril, o reajuste foi de 4,7%.
Com a política de pendurar o reajuste do preço do gás às variações do mercado internacional, em nome da “livre concorrência”, Parente está impondo um reajuste ainda maior para os consumidores brasileiros.
De acordo com o Sindigás – Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha) (Sindigás), após o reajuste desta terça, o preço do gás ficará 31% mais caro do que as cotações internacionais. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP”, diz a entidade.
O preço do GLP vendido em vasilhames superiores a 13 quilos ou a granel é reajustado uma vez por mês. Já o preço do gás vendido em botijões de 13 quilos, usado nas residências, é reajustado uma vez a cada três meses. Segundo o IBGE, os sucessivos aumentos do gás de cozinha em 2017 levaram 1,2 milhão de famílias brasileiras a apelarem para lenha ou carvão na hora de cozinhar.