O aumento do diesel é o sétimo seguido. Para a gasolina, é a segunda alta consecutiva
Subordinada pela política de preços do governo Bolsonaro, que atua para favorecer a concorrência da Shell, Total, Ipiranga, entre outras, contra a Petrobrás, a companhia aumentou, nas refinarias, a partir desta sexta-feira (21), os preços da gasolina em 6% e do diesel em 5%.
Os aumentos ocorrem porque os preços dos combustíveis são calculados por conta dos preços do barril de petróleo no mercado internacional e a variação do preço do dólar, ao invés de ter como base os custos das refinarias da Petrobrás.
Com os preços do barril de petróleo em alta e a desvalorização do real, tornando mais cara a importação, os aumentos alinham os preços aos custos das concorrentes que são grandes importadoras de gasolina, diesel e outros derivados.
O preço do diesel, que já provocou a maior greve nos transportes em 2018, teve o sétima aumento seguido. Para a gasolina, é o segundo aumento consecutivo. Os últimos aumentos foram feitos na semana passada, com o acréscimo do diesel em 2% e os da gasolina em 4%.
Os preços do diesel sofreram alterações 18 vezes este ano e a gasolina 23 vezes, por conta da política de preços vigente.
J.AMARO