O governo Bolsonaro decidiu cortar mais R$ 348 milhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC). Com mais este corte, o governo retirou ao todo da pasta R$ 6,2 bilhões, ou, quase 25% do orçamento previsto para todo o ano.
O novo corte nos recursos do MEC foi publicado na noite de terça-feira (30), em edição extraordinária do “Diário Oficial da União”. O decreto detalha um novo contingenciamento de mais R$ 1,44 bilhão em gastos no Orçamento de 2019.
Além da pasta da Educação, também foram afetados com novo contingenciamento os ministérios da Cidadania, R$ 619,16 milhões; Ministério da Economia, R$ 282,57 milhões; Agricultura, R$ 54,69 milhões; Ciência e Tecnologia, R$ 59,78 milhões; Meio Ambiente, R$ 10,19 milhões; Relações Exteriores, R$ 32,88 milhões; Saúde, R$ 6,99 milhões e Turismo, R$ 100 milhões.
Duas pastas tiveram recursos liberados, Infraestrutura e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que receberam de volta R$ 60 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente.
Em maio, milhões de pessoas foram às ruas contra o corte de cerca de R$ 30 bilhões, que atingiram as despesas de instituições federais de ensino superior. Por conta dos protestos, que reuniu toda a comunidade acadêmica, governo anunciou o desbloqueio de parte da verba do MEC.
Mas, como já era de se esperar, na primeira oportunidade, Bolsonaro voltou a cortar as verbas da Educação.