Na manhã desta segunda-feira (3), o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) anunciou o aumento do piso salarial dos professores da Educação Básica para R$ 6.358,96. O aumento de 17,5% vale para professores da rede que trabalham até 40h semanais.
“Tomei a decisão de repassar 100% dos valores do Fundeb para a folha de salários, e complementar com recursos próprios do Estado. A essência da aprendizagem reside nos professores. Dessa decisão resulta reajuste de até 17,5% nas menores remunerações (piso)”, destacou Flávio Dino em sua publicação no Twitter.
O governador afirmou que a proposta será enviada para a Assembleia Legislativa e relembrou que o piso nacional para a categoria é de R$ 2.886,24, menos da metade do estadual. A medida beneficia mais de 45 mil professores que atuam por todo o estado e foram colocados como a base do programa educacional do governo maranhense.
“Novo piso de remuneração para professores 40h no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Proposta será enviada hoje para Assembleia Legislativa. Lembro que valor nacional é R$ 2.886,24”, acrescentou.
PEDRA
Desde 2015, o governo de Flávio Dino realiza uma série de políticas de valorização da educação e dos educadores. Entre eles, está o programa “Escola Digna”, que realiza obras como construções, reformas e ampliações de mil unidades escolares em todo o Maranhão.
Flávio Dino também respondeu à crítica de Jair Bolsonaro realizada durante a inauguração da “pedra fundamental” de um colégio militar de São Paulo nesta segunda, de não ter aderido ao modelo de escola proposto pelo MEC.
Segundo Bolsonaro, os governadores do Nordeste não aderiram ao projeto para “seguir formando militantes e desinformando”.
Por meio das redes sociais, Flávio Dino respondeu:
“Aqui no Maranhão não ‘inauguramos’ pedra fundamental de escola. Aqui a gente inaugura escola. Pronta. Temos cerca de 1.000 obras educacionais. Centenas de escolas novas. Ou seja, enquanto uns gritam e tentam chamar atenção com confusão, estamos trabalhando com seriedade”.
Em São Paulo, a inauguração da “pedra fundamental” do colégio foi realizada no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR-SP) na zona norte da capital paulista e contou com a presença de ministros do governo bolsonarista, militares e representantes da FIESP, que doaram o projeto da escola.
O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, e o governador de São Paulo, João Dória, ambos do PSDB, não participaram da inauguração da pedra.