Desde 2023, as ações do Governo já retiraram R$ 19,8 bilhões das mãos de criminosos “Estamos agindo com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime – quem financia e comanda as facções”, escreveu o presidente Lula no X
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4) que seu governo vem aumentando radicalmente as operações de combate às facções e que seguirá fazendo um enfrentamento contundente ao crime organizado no país. As declarações surgem uma semana após a chacina patrocinada pelo governo do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos e não conseguiu prender nenhum líder da facção criminosa Comando Vermelho.
“O Governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. Com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime – quem financia e comanda as facções”, escreveu o presidente Lula no X, depois de criticar a desastrada operação, classificada por ele com uma matança com poucos resultados concretos.
Em sua postagem, o presidente Lula reforça que seu governo retirou do crime organizado bilhões de reais e que a Polícia Federal (PF) aumentou drasticamente o número de suas operações, bem como a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desde 2023, as ações do Governo já retiraram R$ 19,8 bilhões das mãos de criminosos, o maior prejuízo já imposto ao crime, enfraquecendo lideranças e redes financeiras.
O presidente Lula destacou as ações de inteligência integrada entre os países da região e também defendeu o Projeto de Lei (PL) contra facções criminosas, o PL Antifacção. Segundo ele, o texto “moderniza e integra as forças policiais, incorpora as Guardas Municipais e garante recursos permanentes para estados e municípios”.
O número de operações da Polícia Federal cresceu 80% desde 2022, saltando de 1.875 para 3.393 em 2024. Em 2025, já são 2.922 até outubro. Nas rodovias, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 850 toneladas de drogas em 2024 — recorde histórico. A inteligência e a integração também avançaram. “Em setembro, inauguramos em Manaus o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI) — iniciativa inédita entre nove países da Pan-Amazônia e nove estados brasileiros, para combater tráfico, garimpo ilegal e crimes ambientais”, afirmou.
O Governo reafirmou sua prioridade em quebrar a estrutura do crime organizado no país e enviou ao Congresso o PL Antifacção, que endurece as penas e asfixia financeiramente as facções; e a PEC da Segurança Pública, que moderniza e integra as forças policiais, incorpora as Guardas Municipais e garante recursos permanentes para estados e municípios. “Essas medidas completam o ciclo da segurança: investigação mais eficaz, integração institucional e base legal sólida — uma combinação que consolida o enfrentamento ao crime no Brasil”, conclui o presidente.











