Para o líder dos Caminhoneiros no estado do Rio Grande do Sul, Carlos Alberto Litti Dahmer, do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Ijuí, e vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), “a tendência da greve é crescer”. “O governo virou as costas para o setor dos transportes. Não só para os caminhoneiros autônomos, que já há muito tempo têm se virado, mas para as pequenas empresas, as grandes, empresas nacionais inclusive, que estão tentando sobreviver nesse difícil mercado”. Litti se referiu à declaração de Temer feita na segunda-feira, 21, de que os impostos que incidem sobre os combustíveis são imutáveis.
O sindicalista ressalta que “este não é um movimento só dos caminhoneiros do país. É um movimento da sociedade brasileira, do aposentado que está aqui, do trabalhador e de todas as categorias profissionais que estejam juntas para dizermos basta! Chega de corrupção, de roubalheira, de exploração que é o que acontece com quem quer trabalhar e está querendo apenas a possibilidade de botar o pão na mesa, que são os trabalhadores que estão aqui e muitas vezes veem 50% ou 60% do seu lucro se esvair no preço do óleo diesel”.
E finaliza: “Está na hora de toda a sociedade se juntar a nós, tirar o que ficou entalado na garganta e dizer ‘chega’ a essa política vendida, dessa política econômica errada e da exploração que esse governo faz”.