Os operários da construção civil da cidade de São Paulo, que estão em greve desde a última terça-feira (15) reivindicando aumentos salariais, fizeram, nessa segunda (21), uma passeata em direção ao Sindicato patronal, onde ocorrerá uma reunião de negociação.
A concentração para o ato aconteceu na Praça Julio de Mesquita, no centro da capital paulista, e reuniu milhares de trabalhadores que manifestaram repúdio à retirada de direitos por meio da “reforma” trabalhista.
A categoria reivindica esse ano um aumento real de 2%, ou seja 1,69% da inflação registrada pelo INPC e mais 2%. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-SP), Antônio de Souza Ramalho, conhecido como Ramalho da Construção, os patrões se recusam a assinar um Acordo Coletivo que vise qualquer segurança para os trabalhadores ou cláusulas sociais.