Em meio à tensa situação venezuelana e às vésperas dos atos do 1º de Maio, Juan Guaidó, em tentativa de golpe, declarava início do que chamou de ‘Operação Liberdade’, nas primeiras horas desta terça, dizendo, a partir de um viaduto diante da base aérea de La Carlota, na capital, Caracas, ter o apoio dos militares. Enquanto isso, o governo diz que “tentativa de golpe está sendo debelada”.
Guaidó fez um chamamento ao povo e aos militares a que saiam às ruas em apoio a seu movimento, mas o ministro da Defesa, Vladimir Padriño López, declarou que a “Força Armada Nacional Bolivariana se mantém firme em defesa da Constituição. Todas as unidades que se encontram nas oito regiões de defesa informam da normalidade em seus quartéis e bases militares sob o mando de seus comandantes naturais”.
Até a metade da manhã, um grupo de militares e civis ocupa a frente da base, de onde o também opositor, Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar, condenado por atentados à ordem pública, saiu de casa em direção ao ato e se somou à conclamação de Guaidó, dizendo que “é chegada a hora”.
O ministro da Informação, Jorge Rodriguez, reiterou que “o governo da Venezuela está desativando um grupo de militares que tentou promover um golpe de Estado contra a paz e a Constituição”.
As informações iniciais de que Guaidó se encontrava dentro da base La Carlota, não são confirmadas e, ao contrário, populares foram vistos atirando pedras contra a base, de onde houve revide com bombas de gás lacrimogêneo.