O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na quinta-feira (1°) que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) será a próxima estatal a ser privatizada no governo Bolsonaro.
Após a entrega da BR Distribuidora, “a dos Correios deve estar por vir”, disse Guedes, em uma palestra realizada pela Universidade Feevale na cidade gaúcha de Novo Hamburgo. Citando a Petrobrás, a Eletrobrás e os Correios, o guru de Bolsonaro enfatizou ainda seu desejo de vender tudo que for patrimônio do povo brasileiro, mas resmungou, dizendo que isso só não será possível porque no Brasil existe democracia.
“Eu queria vender todas [estatais], mas não vou conseguir. Eu queria toda a Previdência [proposta de reforma do governo], mas não vou conseguir. Mas esta é uma das belezas da democracia: as decisões são compartilhadas e a gente tem que respeitar estas mudanças”, lamentou.
Segundo o ministro, a venda dos Correios seria importante para ajudar a pagar pensões dos aposentados dos servidores da estatal, cujo fundo de pensão, o Postalis, acumula déficits financeiros e investigações por má gestão, como se ele estivesse preocupado com os aposentados.
Falando em gestão fraudulenta ou temerária, Paulo Guedes, que é conhecido golpista do setor financeiro, é investigado pelo Ministério Publico Federal (MPF) por fraude em fundos de pensão dos trabalhadores de estatais federais, com o Postalis (Correios), Petros (Petrobrás), a Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa), da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e BNDESPar, que é um braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
De acordo com uma investigação da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRF/DF), com base em informações da Superintendência Nacional de Saúde Complementar, Guedes teria angariado em operações para captar e aplicar, através de suas empresas a partir de 2009, cerca de R$ 1 bilhão.
A investigação aponta que há indícios que o dinheiro de milhares de servidores foi ancorado nos fundos de investimento em participações (FIPs), BR Educacional e Brasil de Governança Corporativa – criados pela gestora de ativos que pertencia a Guedes até o fim do ano passado. O MPF suspeita que as transações tenham gerado ganhos excessivos para Paulo Guedes. Veja a íntegra do relatório do Ministério Público e também outros documentos que acompanham a investigação.
Saiba mais:
Esse cara tinha que desfazer do corote de pinga que ele tem no bolso! Esse mané ?
Ministro pilantra, fala em vender os Correios para esconder que ele mesmo deu um rombo no fundo de pensão da empresa.
Um bandido! Se Fosse em um país sério estaria era em um presidio e não como chefe de um ministério tão importante para uma nação!
E uma pena fazer essa maldade com os funcionários da empresa mais antiga do pais. As pessoas deveriam aprender a não roubar o dinheiro público. Devia sim fazer dele nossa vitória em crescimento para o futuro de seus e nossos filhos e netos. Estou muito triste com tudo que vejo e ouço.