Heleno faz sua estreia no “gabinete do ódio” atacando Flávio Dino

Fotomontagem HP

Augusto Heleno, auxiliar de Bolsonaro – aquele do foda-se – andou adoentado com o Covid-19 e fugiu da quarentena antes da hora. Ele infectou-se com o novo vírus e não cumpriu os quatorze dias de afastamento recomendados.

Sem muito o que fazer em sua volta, Heleno resolveu se juntar ao bando de lunáticos da família Bolsonaro no “gabinete do ódio”, dirigido por Carluxo, filho mais novo do presidente.

O escolhido para o ataque de estreia nas redes foi o governador Flávio Dino (PCdoB-MA). Na semana passada, Carlos Bolsonaro já havia usado a rede para acusar o vice-presidente, Hamilton Mourão, de estar conspirando contra seu pai junto com o governador Flávio Dino. O maranhense havia elogiado a participação de Mourão na reunião do Conselho da Amazônia.

“O que leva o vice-presidente da república se reunir com o maior opositor SOCIALISTA do governo, que se mostra diariamente com atitudes totalmente na contramão de seu Presidente?”, tuitou Carlos na noite da última sexta-feira.

Agora, Augusto Heleno se juntou a Carluxo e, na manhã de sábado (03), se dirigiu ao twitter para ofender Flávio Dino. “Sexta-feira, 03 Abr, Flávio Dino, Gov(?) do Maranhão, creditou ao Pres Bolsonaro os 300 óbitos do Covid 21. Sempre acreditei, pelo passado histórico, que comunistas são seres alienados, sonsos, insensíveis e insensatos. Atitudes como essa confirmam esse perfil”, escreveu Heleno, no Twitter.

Duas coisas chamaram a atenção. Primeiro é a influência do guru da família Bolsonaro no linguajar do ex-general. E a segunda, é que ele não sabe nem distinguir a Covid-19 da Covid-21. Flávio Dino não perdoou. “Um general, na ânsia de me agredir, errou o nome da doença. Então apagou a postagem e reiterou a agressão, o que lamento. Enquanto isso, aumentam os mortos na porta do capitão. Se esse general cuidar do seu capitão pode ser que ajude o Brasil”, disse Dino.

A irritação de Heleno, novo discípulo de Carvalho, não é só por ciúme porque Dino elogiou o vice Mourão. É porque o governador é um crítico implacável da irresponsabilidade de Bolsonaro na luta contra o coronavírus.

“Bolsonaro começou o dia com TREZENTOS brasileiros mortos na sua porta. À noite já são TREZENTOS E SESSENTA. E nem assim ele abandona vaidades e agressões. Impressionante tanto desprezo com a vida dos brasileiros”, disse o governador maranhense.

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