Hillary Clinton é rechaçada na Universidade de Columbia: “Quem apoia genocídio não pode se esconder!”

Estudantes se manifestaram diante da sala de aula onde Hillary lecionava (imagem de vídeo)

Estudantes interromperam a fala de Hillary Clinton em protesto  contra seu apoio ao massacre que Israel perpetra contra os palestinos

Entoando “Hillary, Hillary, você não pode se esconder! Você está apoiando o genocídio”, estudantes da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, realizaram uma nova manifestação em defesa do cessar-fogo em Gaza e interromperam a palestra da ex-secretária de Estado Hillary Clinton na quarta-feira (29).

Nas imagens divulgadas pela X (antigo Twitter) se vê a ex-primeira dama estadunidense saindo rapidamente, ladeada por vários seguranças, acompanhada do seu colega de “ensino”, Dean Keren, notório colaborador com a inteligência militar israelense, e a reitora Keren Yarhi-Milo, “especialista em relações internacionais”.

Com faixas e cartazes em defesa do imediato cessar-fogo na Palestina e contra as atrocidades israelenses em Gaza, dezenas de manifestantes condenaram Hillary por sua postura em apoio à carnificina. Os estudantes levantavam mensagens dizendo “Viva a Palestina” e “Columbia tem sangue nas mãos”.

No início de novembro, jovens haviam deixado a aula da ex-secretária para somar-se a outras centenas de manifestantes da Universidade no Edifício de Assuntos Internacionais.

Na mesma instituição, Hillary também foi barrada no dia 23 de outubro por um estudante que a enfrentou, pedindo a denúncia do discurso do presidente Joe Biden em favor do criminoso financiamento militar a Israel. O protesto repudiou o apoio extraordinário de US$ 14,3 bilhões recentemente liberado pelo governo a Israel como “reforço militar”, além dos US$ 3,8 bilhões em assistência militar anual que recebem dos EUA.

O clima de tensão tem se agravado e deixado os universitários revoltados depois que caminhões voltaram a espalhar placas móveis do movimento sionista Accuracy in Media (AIM), cercando o terreno da Columbia e expuseram nomes e fotos daqueles que a organização pró-Israel acredita serem “antissemitas”. Para agravar a situação, as placas móveis do AIM retornaram ao campus nesta terça-feira (28) com uma outra rodada persecutória com fotos e listas de nomes de alunos.

Os estudantes têm pressionado igualmente a universidade para investigar o comportamento da AIM, que está sendo processada. A mobilização juvenil cobriu as placas de perseguição com fita adesiva e ridicularizou o presidente da AIM, Adam Guillette, que foi alvo de protestos em sua residência.

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