Homem espanca covardemente garoto de 14 anos por ele assobiar em frente sua casa

Foto: Reprodução

No último sábado (23), um adolescente de 14 anos foi covardemente espancado por um homem, em uma quadra esportiva na 3ª avenida da Vila Divinéia, no Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o menino com escoriações, porém o agressor, Victor de Sales Batista, segue foragido.

Moradores da região disseram que a vítima e o agressor são vizinhos. Na tarde do acontecimento, por estar sem a chave de casa, o adolescente assobiou e gritou para que a mãe abrisse a porta, segundo testemunhas.

Ainda de acordo com os relatos, incomodado com o barulho, o homem discutiu com o menino. Momentos depois, quando ele já estava na quadra, o agressor apareceu e espancou a vítima.

O homem deu socos e pontapés no adolescente, enquanto ele estava no chão. Outras pessoas na quadra gritavam por ajuda. Em seguida, o suspeito deixou o local, enquanto o menino continuou deitado.

Os policiais chegaram a realizar patrulhamento pela área, mas não encontraram o agressor. O jovem e a mãe foram levados à 11ª Delegacia de Polícia, no Núcleo Bandeirante, que investiga o caso. Em depoimento, o adolescente disse que o suspeito sempre “implicava” com ele e já tinha dito que “não ia com a sua cara”.

COVARDE

Muito abalada, a mãe do garoto, Francisca Ferreira do Nascimento, 45 anos, comentou que ela e o filho estão sem dormir direito, com medo das ofensas e ameaças proferidas pelo agressor. A mulher disse esperar que o agressor seja preso.

“Eu quero justiça. Se ele fez isso com o meu filho, ele pode fazer com outras crianças. Porque ele é um covarde”, pontuou.

Ela conta que estava em casa na tarde de sábado (23), quando ouviu o agressor xingando o adolescente. “Meu menino estava brincando com dois colegas, e ele estava ameaçando o meu menino. Disse que ia matar ele. Pedi para o meu filho entrar para dentro de casa, mas ele saiu para brincar na quadra”, disse a mulher.

Depois de algum tempo, outro adolescente foi até a casa do amigo agredido e contou para Vera o que havia acontecido. “Eu fiquei muito abalada. Nunca imaginei que isso fosse acontecer com o meu filho. Moramos nesse endereço há dois anos, e todo mundo nos conhece aqui. Levei ele na delegacia, e registramos o boletim”, disse.

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