O candidato oposicionista, Salvador Nasralla, saiu na dianteira no cômputo dos votos nas eleições presidenciais de domingo. A candidatura de Nasralla recebeu o apoio do ex-presidente Manuel Zelaya, cujo governo foi interrompido por um golpe, em 2009, com envolvimento norte-americano. À época, o então presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaragüense Miguel D’Escoto, advertiu para esta intervenção e o perigo disso para os países latino-americanos.
O candidato oposicionista, Salvador Nasralla, saiu na dianteira no cômputo dos votos nas eleições presidenciais de domingo. À frente da Aliança Contra a Ditadura, Nasralla, que recebeu o apoio de Manuel Zelaya, cujo governo foi interrompido por um golpe com envolvimento do governo norte-americano. À época, o então presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaragüense Miguel D”Escoto, advertiu para esta intervenção e o perigo disso para os países latino-americanos.
Zelaya, na presidência, a partir de 2006, contestava os montantes cobrados por fundos detentores de títulos hondurenhos, aumentou o salário mínimo em 11%, em 2007 e 60% em 2008. Buscou aproximação com os governos de Daniel Ortega (Nicarágua) e Hugo Chávez (Venezuela). Também apoiou a entrada de seu país na ALBA (Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América) e fez gestões para que o afastamento de Cuba da OEA fosse revogado.
Em 2009, houve o golpe que o afastou do poder. Zelaya resistiu ao golpe, refugiado na embaixada brasileira que ficou sob cerco, até concordar em sair com um salvo-conduto para se instalar na República Dominicana na qualidade de Hóspede Distinto.
Até o fechamento desta edição, o candidato oposicionista estava com 5% a mais do que o segundo colocado, Juan Orlando Hernandez, candidato do continuísmo, computadas 58% das mesas coletoras de votos.