As vendas do comércio varejista nacional caíram -0,3% em junho frente a maio, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na última sexta-feira, (10) pelo IBGE. Este é segundo resultado negativo consecutivo do indicador, que acumula perda de 1,5% nesse período.
Os dados do IBGE novamente contrariam a propalada “recuperação” econômica de Temer, que ninguém vê e só houve falar. Ao longo do ano o volume de vendas tem demonstrado oscilações no fundo do poço. Em janeiro o indicador variou 0,9%, em fevereiro recuou -0,1%, em março variou em 0,9%, em abril apresentou crescimento de 1,1%, em maio despencou – 1,2%, e julho atingiu -0,3%. Com o resultado de julho, a média móvel trimestral (junho, maio e abril, ante maio, abril e março) ficou no negativo, -0,1%.
A variação negativa de -0,3% de junho foi puxada principalmente pelos setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), e de Combustíveis e lubrificantes (-1,9%).
Já o comércio varejista ampliado (que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas) após ter demonstrado queda em maio de -5,1, apresentou em julho um crescimento de 2,5% em relação a maio. Entretanto na média móvel do trimestre encerrado em junho o indicador apontou queda de -0,4%.