O presidente do Partido Trabalhista inglês, Jeremy Corbyn, declarou, no sábado, que a Inglaterra deve suspender a venda de armas a Israel.
Quando tomou conhecimento do massacre perpetrado contra uma manifestação pacífica na Faixa de Gaza e diante da declaração da Secretaria-Geral da ONU, pedindo investigação independente sobre os hediondos acontecimentos.
Ele participou de uma manifestação de solidariedade aos palestinos que percorreu as ruas de Londres e ao falar no ato exigiu que o governo inglês “investigue estes incidentes ilegais e desumanos”.
“O governo inglês”, acrescentou, “deve apoiar o chamado do secretário-geral da ONU por uma investigação independente sobre a matança de manifestantes e rever a venda de armas que podem ser usadas na violação da lei internacional”.
Corbyn também deu uma declaração por escrito destacando que “matar e ferir manifestantes palestinos é um ultraje. Atirar com munição viva em multidões de civis desarmados é ilegal e desumano e não pode ser tolerado”.
Além disso, enfatizou, “os palestinos têm todo o direito de se manifestarem contra a negação de seus básicos direitos humanos e políticos”.
“A maioria do povo na Faixa de Gaza”, prosseguiu, são refugiados sem um Estado, sujeitos a uma década de bloqueio. Mais de dois terços se apóiam em assistência humanitária e têm o acesso extemamente limitado a itens básicos, como água e eletricidade”.
“Os palestinos têm o direito de se manifestar contra suas terríveis condições e o contínuo bloqueio e ocupação da terra palestina e na busca de seu direito legítimo de retornar a seus lares”, enfatizou Corbyn.
Ele finalizou declarando-se também “de pé em solidariedade com os israelenses que tomaram as ruas durante a semana para protestar contra as ações de seu governo”.
Não é, portanto, à toa que o líder trabalhista que ganhou a maioria do seu partido derrotando capachos declarados do sionismo e da intervenção norte-americana nos mais diversos países, a exemplo de Blair, que embarcou de malas e bagagens na agressão ao Iraque, está sendo alvo de uma campanha sionista que o acusa de “antissemita”, como fazem com qualquer um que ouse se manifestar contra a barbárie governamental e militar israelense contra os palestinos.
Entidades judaicas inglesas, encontraram um movimento antissemita dentro do trabalhismo e dizem que “Corbyn não faz o suficiente para combater o antissemitismo no partido trabalhista”. A reposta do líder trabalhista foi participar de um jantar na Páscoa judaica com um grupo de judeus progressistas.
Não é de se admirar, pois a Inglaterra sacaneou os judeus com o tal livro “Branco”, que para os judeus foi negro. Mas não vai ser por isso que Israel vai sucumbir. São 70 anos do moderno Estado de Israel, no qual os palestinos ainda são colocados como refugiados pelos outros Estados islâmicos. Isso sim que é apartheide, sei l´=a como se escreve essa palavra, mas dá pra entender.
Não, não dá para entender. Exceto se fossem os negros, da África do Sul, que discriminassem os brancos, e, como forma de racismo, tivessem entregue aos brancos as suas propriedades e a sua liberdade. Se fosse assim, aí, sim, o apartheid do leitor seria inteligível.