A premiê inglesa Theresa May teve que repetir o início de seu pronunciamento na Conferência do seu partido Tory (como é conhecido o partido conservador inglês) quando um manifestante inglês subiu ao palco e lhe entregou o formulário P45 (documento de demissão entregue a funcionários demissionários na Inglaterra).
No documento está escrito, a título das motivações para a demissão de May que não seria “nem forte, nem estável” e, ainda, “estamos um pouco preocupados com os trabalhistas”.
O papel vinha com suposta assinatura de Boris Johnson. Depois de entregar o papel a May, o manifestante correu na direção de Johnson gritando: “Boris me fez fazer isto!”
Da platéia de filiados conservadores cresceram os pedidos para que a polícia o levasse, ao que ele retrucava: “Boris me abandonou! ”, passou a gritar quando a polícia o deteve e expulsou do recinto.
Depois do incidente foi informado que o autor da ação havia sido o comediante Lee Nelson, cujo verdadeiro nome é Simon Brodkin, que seguiu botando a culpa no rival de May, Boris Johnson, “foi ele que me pediu para fazer isso quando nos encontramos no corredor”. Segundo ele, Boris havia pedido, “faça-me um favor, entregue isto a Theresa, chegou a hora das coisas se mexerem”.
Além deste, mais dois incidentes empanaram o pronunciamento de May, o primeiro foi um acesso de tosse, logo depois de haver recebido o bilhete e o segundo, a queda da letra ‘F’, seguida da letra ‘E’ no painel que estava atrás dela com a frase “Building a Country that works for everyone” (Construindo um país que trabalhe para todos).
May segue a mesma política de arrocho de seus antecessores, que deteriora os seviços de saúde pública, considerados modelo na Europa e sua popularidade caiu depois do estúpido revestimento com plástico inflamável que levou ao incêndio do prédio popular Grenfell Tower, que deixou 69 moradores mortos e após o negligente atendimento dos sobreviventes. O trabalhista Jeremy Corbin que propõe políticas públicas divergentes tem crescido nas pesquisas.