Instagram bloqueia Eduardo Bolsonaro por atacar eleições e as urnas eletrônicas

Eduardo Bolsonaro, deputado federal do PL de São Paulo. Foto: AFP

O Instagram bloqueou a conta do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, para realizar transmissões ao vivo e publicar stories por conta das mentiras sobre as urnas eletrônicas e ataques contra a democracia.

Na quarta-feira (11), Eduardo iria realizar uma live sobre “globalismo”. Minutos antes, descobriu que a plataforma havia bloqueado sua conta para esse tipo de ação.

“Por algum motivo estou impedido de fazer lives e stories no Instagram”, publicou.

A mensagem do aplicativo dizia: “As publicações de sua conta foram removidas recentemente por irem contra nossas Diretrizes da Comunidade, portanto, o compartilhamento de vídeos ao vivo foi temporariamente bloqueado”.

O Instagram começou a colocar um aviso de fake news nas publicações de Eduardo que falam sobre as eleições. Também foi inserido um link para o site da Justiça Eleitoral.

Esse tipo de medida faz parte do acordo firmado entre o Instagram e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Só Deus sabe aonde vai parar toda essa boa vontade e quem as pressiona contribuindo para este tipo de coisa”, escreveu Eduardo nas redes sociais”, queixou-se Eduardo pelas redes sociais.

Na terça-feira (10), um grupo no Telegram usado pelo governo Bolsonaro para espalhar fake news também foi bloqueado pela plataforma. O Telegram informou que o Fórum B-38 “foi temporariamente suspenso para dar a seus moderadores tempo para fazer uma limpeza por usuários que postaram conteúdo ilegal”.

WEINTRAUBS

Mas os problemas de Dudu Bananinha (como o chamou o vice-presidente Hamilton Mourão) não acabam aí.

Os irmãos Weintraubs protocolaram uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta- feira (12) contra Eduardo Bolsonaro. Segundo os irmãos, o deputado abusou se sua liberdade de expressão e da imunidade parlamentar ao chamá-los de “filhos da puta”.

Eduardo xingou, no dia 22 de abril, os ex-aliados por criticarem a graça constitucional concedida por Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques ao STF.

Numa live, o ex-assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub, disse que o perdão a Daniel Silveira criava “precedentes péssimos”. “Depois você vai querer comparar o que aconteceu com o Daniel com um cara lá na frente que estiver condenado por corrupção, lavagem de dinheiro, falar ‘não, isso aqui também, já tem o precedente’. É impressionante, nunca pensei que ia ver uma coisa dessas.”, comentou Arthur.

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