Depois da posse do presidente americano, Donald Trump, nesta segunda feira, 20, usuários do Instagram nos Estados Unidos, ao tentar fazer uma busca por palavras como “democrata”, “Biden” ou “DNC” (Comitê Nacional Democrata, órgão oficial do Partido Democrata) descobriram que os resultados foram censurados.
A empresa que é dona do Instagram, a Meta, que também é dona do Facebook e do WhatsApp, já tinha censurado conteúdos considerados “políticos” em março do ano passado por causa da enxurrada de publicações de pessoas indignadas com o genocídio palestino e críticos a Israel. Eles criaram, sem avisar aos usuários, um sistema que automaticamente limita publicações políticas e obstaculiza acesso ao obrigar, por exemplo, o usuário a reconfigurar sua conta para continuar a receber publicações do tipo.
Após pressão de usuários e comoção pública, o Instagram parece que decidiu voltar atrás da decisão e agora, informações sobre o partido de oposição ao presidente americano pode ser acessados novamente sem nenhuma barreira.
Em Janeiro deste ano, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, em um aceno para o novo governo Trump, anunciou que iria parar de checar a veracidade de conteúdos publicados no Facebook que vai imitar o modelo de “notas da comunidade” da rede social X (ex-Twitter), de Elon Musk, dando asas a fake news.
Outra crítica de usuários, agora da rede social Facebook, nos EUA, é a de que automaticamente eles foram forçados a seguir as contas do presidente Donald Trump e de seu Vice JD Vance. Muitos usuários dizem que eles nunca seguiram os dois e que nunca acessaram suas páginas no Facebook.
Foram apontadas por alguns usuários que tentativas de cancelar a inscrição eram imediatamente impedidas e que a única maneira de evitar de receber conteúdo do presidente americano era bloqueá-lo.
Muitas pessoas que foram surpreendidas com as alterações da Meta em suas redes sociais, já disseram que irão boicotar os produtos da empresa e criticaram a atitude da empresa em ditar o conteúdo que as pessoas devem consumir.