A Interpol anunciou no domingo (7) que recebeu carta de renúncia de Meng Hongwei, seu chefe chinês, que era considerado desaparecido desde 25 de setembro, e cuja detenção, por corrupção, foi confirmada por Pequim. Meng era também vice-secretário de Segurança Pública da China.
A agência policial internacional, que tem sede em Lyon, na França, informou que seu vice-sênior, Kim Yong Yang, um sul-coreano, se tornou presidente interinamente. O substituto será eleito em novembro, na assembleia geral que ocorrerá de 18 a 21, em Dubai, para os dois anos restantes de mandato.
Comunicado do governo chinês informou que Meng “está atualmente sob investigação por suspeita de violar a lei”. Ele está detido “sob o monitoramento e investigação” da nova unidade de combate à corrupção, a Comissão Nacional de Supervisão, por suspeita de violações graves da lei estatal e por “receber subornos”.
Nota do Ministério de Segurança Pública chinês assinalou que a investigação sobre Meng demonstra que “não há privilégios nem exceções frente à lei e que quem quer que a viole deve ser severamente punido”.
Desde que assumiu a presidência, Xi Jinping desencadeou uma dura campanha contra a corrupção e os favorecimentos ilícitos, que já puniu um grande número de acusados, entre eles, o ex-ministro da Segurança Pública, Zhou Yongkang, condenado em 2015 à prisão