“Mesmo com o Conselho de Segurança condenando a ação de Israel no sul de Gaza, onde estão 1,5 milhão de palestinos refugiados, governo de Tel Aviv invadiu ontem a cidade de Rafah”, denunciou o presidente
“Mesmo com o Conselho de Segurança condenando a ação de Israel no sul de Gaza, onde estão 1,5 milhão de palestinos refugiados, governo de Tel Aviv invadiu ontem a cidade de Rafah”, denunciou Lula, em entrevista a um pool de rádios na manhã desta terça-feira (7). O Hamas anunciou que aceitou a proposta mediada pelo Qatar e o Egito, mas Netanyahu insistiu em praticar o genocídio em Rafah.
“Nós tivemos uma votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde 12 países votaram pelo cessar-fogo imediato entre Israel e os palestinos, dois países se abstiveram e houve apenas um voto apoiando a agressão a Gaza, mas os EUA usaram o direito de veto e impediram a aprovação de uma resolução que obrigava Israel a parar com os bombardeios e aceitar o cessar-fogo”.
Já são mais de 30 mil civis mortos em Gaza, na sua maioria mulheres e crianças, vítimas das bombas jogadas pelas forças da ditadura israelense sobre a população indefesa. Além das bombas, o regime de Israel está impedindo a entrada de alimentos e água potável para a população que está presa no maior campo de concentração a céu aberto do mundo, que é a Faixa de Gaza.
O mundo inteiro está protestando contar a invasão à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde estão os mais de 1,5 milhão de refugiados palestinos expulsos de suas casas na região norte de gaza.
O norte já foi tomado pelas tropas israelenses. Netanyahu disse que invadiria com ou sem o apoio dos EUA. Até a Casa Branca, que apoia o regime de apartheid de Israel e alimenta o conflito contra os palestinos – fornecendo armas – está descontente com o desgaste provocado pelo genocídio de Netanyahu. A invasão de Rafah, que poderá provocar o maior banho de sangue de civis já visto em toda a história.