
O brasileiro Isaquias Queiroz adicionou mais um título ao seu currículo neste sábado (6). O atleta sagrou-se pela sétima vez campeão do Mundial de canoagem na categoria C1 500, realizado em Halifax, no Canadá. O campeão olímpico não deu chances para os adversários e anotou o tempo de 1:54.49.
Com esta vitória, Isaquias chega à 13ª medalha em Mundiais e pode chegar à marca de 14 pódios ainda nesta edição.
“Muito feliz de estar aqui um ano depois de Tóquio conquistando mais uma medalha. Meu foco agora é Paris 2024”, vibrou Isaquias, emocionado.
Um dos maiores nomes do Brasil em Jogos Olímpicos, Isaquias tem um ouro, duas pratas e um bronze, juntando as duas edições que participou – Rio 2016 e Tóquio 2020. Em Mundiais, ele soma agora sete ouros e seis bronzes nas sete edições que disputou.
Neste domingo, Isaquias fará a sua segunda final no Canadá, onde tentará mais uma medalha justamente na prova do C1 1.000, que rendeu a ele o ouro olímpico em Tóquio 2020.
Por estratégia da comissão técnica, diante do calendário do Mundial, Isaquias não está competindo nas provas em duplas, o C2 1.000m e o C2 500m, esta última presente no programa de Paris-2024, substituindo a primeira. Erlon Souza, que foi prata com ele em 2016 e ficou fora de Tóquio por uma lesão crônica na bacia, está de volta às competições, mas forma os barcos com Filipe Vieira.
Eles disputam a final do C2 1.000m, no domingo. Erlon busca o bicampeonato, uma vez que já foi campeão com Isaquias. No C2 500m, cuja final foi hoje, o barco brasileiro ficou fora da final por 0s3. Pensando em Paris-2024, o planejamento segue sendo que Isaquias compita tanto no C1 1.000m quanto no C2 500m, as duas provas da canoa masculina.
PARACANOAGEM
Na paracanoagem, o Brasil conquistou outras duas medalhas neste quarto dia de evento em águas canadenses.
Luis Carlos Cardoso colocou o Brasil no pódio do Mundial de canoagem e paracanoagem de Halifax, no Canadá. Na última sexta-feira (5), o vice-campeão paralímpico repetiu a prata dos 200m KL1 e conquistou sua 14ª medalha em Mundiais, se firmando como o maior medalhista brasileiro da modalidade. Mari Santilli, por sua vez, estreou no pódio com o bronze nos 200m VL3.