Tanto o “mito”, que usou o slogan na Hungria, como os camisas-verdes fazem exatamente o contrário do que apregoam de Deus, Pátria, Família e Liberdade. Pura farsa e hipocrisia.
Jair Bolsonaro aproveitou sua estada na Hungria na quinta-feira (17), onde foi visitar seu “irmão”, o também fascista, Viktor Orbán, que preside o país europeu, para usar uma imitação quase integral do slogan do Movimento Integralista Brasileiro, um agrupamento de fanáticos que no Brasil é conhecido como os “galinhas verdes”.
Esse grupo de idiotas fanáticos, quando não estão uniformizados com a camisa verde, se fantasiam com roupas medievais e saem pelas ruas “caçando” comunistas e patriotas, sempre espalhando o ódio contra o povo, precisamente seu principal ativo em todas as tentativas de golpes de Estado que ocorreram no Brasil e de atentados contra a democracia, usa o slogan “Deus, pátria, família”, agora adotado por Bolsonaro, que acrescentou a palavra liberdade.
A identificação entre o “mito” e os integralistas é total. Tanto eles quanto o capitão cloroquina praticam exatamente o contrário do que apregoam no slogan. Ambos são adeptos do ódio, portanto, nada mais distante de Deus. Falam em pátria, mas são vendilhões, capachos dos ricaços estrangeiros e não gostam do Brasil. Seu farol são os EUA, mas naquilo que de pior lá existe. Dizem defender a família, mas o exemplo que exibem com as suas, como a de Bolsonaro, é de corrupção (vide as rachadinhas e outros escândalos) e imoralidades. Trata-se de um exemplo típico de família degenerada. Apregoam cinicamente a liberdade, mas são defensores contumazes de ditadores e ditaduras sanguinárias.
Há razões históricas para expor as notáveis semelhanças entre Bolsonaro e sua tropa de choque com os galinhas verdes.
Em 1934, inspirados à época pela ascensão de Hitler ao poder na Alemanha, os integralistas brasileiros, imitadores dos nazistas, resolveram repetir no centro de São Paulo os atos que ocorriam em Berlim, onde os adeptos do III Reich ocupavam as praças e agrediam trabalhadores, sindicalistas, judeus, entre outros.
No dia 7 de outubro de 1934, todos vestidos com uma camisa verde, exibiam a letra grega sigma, imitando o uniforme e a suástica nazista, resolveram ocupar a Praça da Sé, no centro da capital. Seu plano era “dar uma lição” nos democratas brasileiros. Se deram mal. Deu tudo errado. Levaram uma surra e foram postos para correr, graças à ação da Frente Única Antifascista, impulsionada por diversas organizações de esquerda. O episódio ficou conhecido como a “revoada dos galinhas verdes”. O apelido pegou.
Bolsonaro agora aderiu. Ao lado de Orbán, a quem chamou de irmão, afirmou que as duas nações têm “comunhão de valores” no que diz respeito a “Deus, pátria, família e liberdade”. A última palavra foi incluída ao lema usado desde a década de 1930. Realmente, os dois estão irmanados no desprezo pela democracia, pelos direitos humanos, pela liberdade de imprensa e pela verdade.
Bolsonaro está totalmente isolado em todo o mundo pelo boicote às vacinas, pela pregação da “imunidade de rebanho”, entre outras barbaridades. Tal atitude, que ajudou a espalhar o vírus, caracterizada por vários especialistas como genocida, foi responsável pela morte de mais de 640 mil brasileiros por Covid.
Por isso, quando um neofacista e negacionista igual a ele resolve recebê-lo, como foi o caso de Viktor Orbán, se apressa em tirar fotos na tentativa desesperada de sair do isolamento. Essa obsessão é tanta que, em alguns lugares, como na Rússia, para aparecer ao lado de Putin, teve que se submeter à exigência de passar por cinco testes de covid, procedimento recusado por Macron, da França, e Olaf Scholz, da Alemanha.
O lunático está tão desorientado que estimulou entre suas milícias e seguidores a versão ridícula de que teria tido algum papel na redução das tensões na fronteira da Rússia com a Ucrânia. A retirada das tropas por Putin, que já estava prevista, frustrando as provocações de Joe Biden, que continua açulando um conflito militar, não teve absolutamente nada a ver com a visita de Bolsonaro. O bolsonarismo, ao alimentar essa alucinação, só demonstra o quanto está perdido e crescentemente isolado no país e em todo mundo.
bolsonarista é sinônimo de integralistas, golpistas ,fascistas, milicos mamateiros, negacionistas, “patridiotas”, “pseudo-religiosos”. são CARNIÇAS que causam asco até em urubu, e o Povo deve destroçar esses dejetos nas urnas.
Boa tarde meus amigos,
Primeiramente, ver uma reportagem com tantas sátiras e falsidade intelectual (não sei se por falta de estudo ou por tendenciosidade política), me gera uma grande tristeza. Antes tínhamos reportagens onde o jornalista colocava a notícia de forma independente, apenas relatando os fatos.
Hoje vemos uma reportagem que mais parece um blog pessoal.
Não sou integralista, mas existem grandes diferenças entre fascismo e integralismo. E quem anda com roupas medievais não são os integralistas (Vou deixar o “grande jornalista” que escreveu esse blog dar uma pesquisada caso não saiba, não vou dar spoiler intelectual).
Escrevo esse comentário apenas para alerta-los que independente de opinião política “esquerda, direita, terceira via…” é importante ter seriedade no jornalismo e relatar de forma independente. Parece que todos os jornais atuais aderiram os “padrões Veja” de escrita sátira.
Apenas uma opinião, sigam se quiserem.
Lembrando que não estou defendendo nenhum lado aqui, apenas relatando coisas que tenho percebido nas mídias atuais.
Grande abraço.
Pelo jeito, você só enxerga diferença entre fascismo e integralismo porque quer enxergar, isto é, aliviá-los de seus crimes e de sua ideologia anti-humana. Mas não é tão fácil assim descarregar a sua ignorância – ou a sua tendenciosidade – contra quem nada tem a ver com ela. Continue lendo o nosso jornal que, um dia, a luz da razão vai surgir também para você. Ah, sim, é claro que você está defendendo um lado. E não é o do país, nem o do povo, nem o da humanidade.