
“O Reino da Arábia Saudita expressa sua forte condenação e denuncia as flagrantes agressões israelenses contra a fraternal República Islâmica do Irã”, diz a nota de Riad
O ataque covarde da ditadura israelense contra o Irã na quinta-feira (12) indignou o mundo inteiro. Diversos países exigiram a suspensão imediata dos bombardeios das forças sionistas. Até mesmo o governo da Arábia Saudita, até pouco tempo um aliado de Israel, condenou o regime genocida de Netanyahu pelos ataques.
Riad afirmou que os bombardeios violam as leis internacionais. “O Reino da Arábia Saudita expressa sua forte condenação e denuncia as flagrantes agressões israelenses contra a fraternal República Islâmica do Irã, que minam sua soberania e segurança e constituem uma clara violação das leis e normas internacionais. A comunidade internacional e o Conselho de Segurança têm a grande responsabilidade de interromper imediatamente essa agressão”, diz a nota saudita.
A Força Aérea Israelense atacou na quinta-feira (12) bairros residenciais de Teerã e instalações nucleares e de mísseis do Irã. A TV estatal iraniana reportou que fortes explosões foram ouvidas na capital do país. Os relatórios iniciais divulgados pela agência de notícias estatal iraniana Tasnim mostraram que dirigentes das FFAA iranianas e pelo menos 6 cientistas nucleares foram mortos nos ataques israelenses.
O Irã respondeu à agressão lançando mais de 100 mísseis e drones em direção ao território israelense. Diversos vídeos que circularam pela internet mostraram os mísseis iranianos atingindo Tel Aviv e Jerusalém. O centro financeiro de Tel Aviv e o ministério da Defesa de Israel foram atingidos pelos mísseis iranianos. O governo de Teerã prometeu reagir com vigor à agressão israelense.
Para maior indignação contra o regime nazisionista em todo o mundo, Netanyahu, ao mesmo tempo que agride o Irã, segue praticando o genocídio contra a população palestina em Gaza. O novo líder militar do Irã afirmou, em resposta aos ataques covardes dos assassinos israelenses, apoiados pelos Estados Unidos, que “as portas do inferno vão se abrir”, numa alusão à vingança iraniana. No fim de semana os bombardeios prosseguiram intensamente.