Líder da organização Hezbollah, Fuad Shukr, se encontrava no prédio atingido
Míssil israelense atingiu prédio no bairro de Dahieh, na capital libanesa de Beirute. Explosão que destruiu grande parte do edifício foi ouvida por toda a cidade.
Fuad Shukr, que é dos principais comandantes do braço militar do Hezbollah e assessora o presidente da organização, Hassan Nasrallah, segundo relatos, estava no local e, apesar de informações iniciais da mídia israelense de que teria morrido, ainda não há confirmação de seu estado.
O ataque se deu a pretexto de resposta ao míssil que atingiu uma quadra esportiva na cidade síria ocupada de Majdal Shams e que tirou a vida de 12 jovens.
O Hezbollah nega o ataque a Majdal Shams e aponta como provável causa da explosão um míssil israelense que pode ter atingido a quadra por erro da defesa aérea israelense ou ação de bandeira trocada exatamente para “justificar” intensificação de ataque ao Líbano.
Netanyahu chegou a se dirigir à cidade para o funeral dos jovens mas foi recebido com vaias e brados de “fora genocida”.
Analistas israelenses alertam que Netanyahu está dificultando as negociações de acordo com o Hamas para libertar os reféns israelenses e os prisioneiros palestinos de forma a, entre outras provocações, elevar a tensão com o Hezbollah que tem lançado mísseis contra o norte de Israel em solidariedade aos palestinos que sofrem genocídio planificado e executado pelas tropas de Netanyahu em Gaza. O objetivo do criminoso premiê seria o de abrir um segundo front para justificar sua permanência no posto de primeiro-ministro apesar do amplo repúdio ao seu mandato e investigações por recepção de propina em quatro processos que podem lhe render cadeia assim que saia de sua atual posição.