Bombardeios israelenses contra a cidade histórica de Palmira, na Síria, deixaram mais de 70 mortos e 40 feridos. As bombas explodiram próximas às ruínas romanas de Palmira, cidade que foi um dos mais importantes centros culturais da Antiguidade, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1980.
É o ataque mais sangrento realizado por Israel desde o início da agressão à Faixa de Gaza em outubro de 2023. Os caças de Netanyahu realizaram os ataques em Palmira, a leste da província de Homs na tarde de quarta-feira (20) sob o pretexto de alvejar posições do Irã que apoiariam o movimento de resistência libanesa, Hezbollah.
Em mais um agravamento de extensão de seu genocídio deflagrado na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Líbano, nas últimas semanas Israel aumentou consideravelmente seus ataques contra o território sírio, visando especialmente a capital Damasco e seus arredores, além da zona de Al Quseir, fronteiriça com o Líbano.
O governo da Síria voltou a denunciar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que os ataques não só infringem sua soberania, como ameaçam a estabilidade regional.
Na antiguidade, Palmira – que durante a agressão perpetrada durante o governo Obama quando apoiou os terrorsitas que tentavam derrubar o governo legítimo e soberano de Bashar Al Assad – é registro da presença de diversas civilizações que passaram pela região, incluindo a da antiga Grécia, a romana e a persa, além das tradições nativas.