
Agressores deram meia hora para médicos, enfermeiros e pacientes, alguns deles em condição crítica saírem do prédio prestes a ser atacado. Denúncia da Diocese de Jerusalém ressalta que ataque ocorre em pleno Domingo de Ramos, início da Semana Santa
Bombardeio do hospital Al Ahly, ocorrido nas primeiras horas deste domingo, forçou pacientes, inclusive críticos, a se deslocarem para a rua, com partes do prédio inteiramente arruinadas.
Um dos funcionários do hospital recebeu uma ligação, dizendo que as pessoas no edifício teriam meia hora para saírem.
Logo depois da ligação, o hospital, o único que restou em funcionamento, na cidade de Gaza, a principal da Faixa, foi atingido por dois mísseis atirados pelos fascistas israelenses.
A Diocese de Jerusalém foi a primeira a protestar contra o bombardeio, do qual se disse “horrorizada”.
Segundo a Diocese foram destruídos prédios que abrigam os departamentos de emergência e de farmácia e outras dependências do hospital foram atingidas. A Igreja de São Filipe também foi atingida pelo bombardeio.
Na repulsa ao ataque, a Diocese de Jerusalém se disse horrorizada, “inclusive por ser a quinta vez que é bombardeada desde outubro de 2023, desta vez na manhã do Domingo de Ramos, início da Semana Santa”.