Desde a implementação do cessar-fogo em 11 de outubro, Israel continua a fazer um bloqueio, permitindo apenas uma pequena parte de ajuda humanitária a entrar em Gaza, uma clara violação do acordo que prometia a entrada de 600 caminhões por dia, eles estão deixando entrar apenas 145 por dia.
A UNICEF pediu pela expansão do acesso humanitário a Gaza para assegurar o atendimento médico essencial e a entrada de suprimentos a tempo. Eles defendem que mais acesso é preciso urgentemente para atender a população palestina que precisa de cuidados depois da devastação dos hospitais de Gaza pelos bombardeios de Israel.
Desde o início do cessar-fogo, 226 palestinos foram mortos e 594 ficaram feridos. Além disso, grupos de resgate retiraram 499 corpos dos escombros.
Neste domingo, as forças israelenses de ocupação continuram a fazer demolições de casas civis de palestinos nas Cidade de Gaza e na cidade de Khan Younis. De acordo com a Agência WAFA, as forças israelenses, a leste da Cidade de Gaza, lançaram ataques com armamento pesado enquanto demoliam prédios residenciais nos bairros de Al-Zaytoun e Al-Shujaiya.
Ao sul de Gaza, aviões de guerra israelenses lançaram três ataques contra a cidade de Rafah. Também há relatos de disparos com artilharia israelense em Khan Younis. Um palestino foi morto em um ataque de drone no bairro de Shejaiya, na Cidade de Gaza
O diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Dr. Munir Al-Bursh, denunciou uma crueledade a mais: as forças israelenses deixaram brinquedos armados com explosivos para atrair e matar crianças palestinas.
Uma rede de ONGs em Gaza denuncia que Israel está impedindo que 16.000 pacientes deixem Gaza para buscarem tratamento no exterior.
Na Cisjordânia, colonos israelenses, sob a proteção de militares, saquearam e vandalizaram uma escola perto da cidade de Tubas enquanto as forças israelenses realizaram ataques e prisões em massa por toda a Cisjordânia.
Desde outubro de 2023, mais de 68.858 palestinos em Gaza foram mortos nos ataque de Israel, na maioria mulheres e crianças, enquanto 170.664 ficaram feridos. Proporcionalmente, Gaza é o lugar do mundo com o maior número de crianças amputadas.











