
Ataque aéreo de Israel derrubou um prédio residencial de 14 andares na maior cidade do território palestino, Gaza, nesta sexta-feira (5). O regime genocida de Netanyahu jogou três mísseis de alta precisão no ataque, que atingiram a base do 2º maior edifício da Faixa de Gaza, o Mushtaha, como é conhecido, o que o fez desmoronar.
Segundo a agência palestina Wafa, pelo menos 68 palestinos foram mortos e outros 362 ficaram feridos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas como resultado do genocídio israelense em andamento na região, de acordo com fontes médicas.
O bombardeio ao prédio que ficava ao lado de um campo de refugiados palestinos foi presenciado por centenas de civis que estavam nos arredores, e moradores da Cidade de Gaza afirmaram que as tropas israelenses bombardearam vários outros grandes prédios na cidade.
Os ataques aéreos desta sexta-feira compõem uma nova onda de ataques terrestre que Israel empreende contra a Cidade de Gaza, a maior do território palestino e lar de mais de um milhão de pessoas, considerada pelo governo Netanyahu o suposto último bastião do Hamas em Gaza.
O ataque à Cidade foi retomado em meados de agosto, sem nenhum respeito a qualquer tentativa de acordo, e o Exército israelense disse na quinta-feira (3) que já controla 40% da cidade e que a ofensiva se intensificará nos próximos dias.
ATACAR A PRÉDIO RESIDENCIAL É CRIME DE GUERRA
O grupo de direitos humanos Anistia Internacional, sediado em Londres, já havia levantado preocupações sobre as táticas militares de Israel, afirmando que ataques recorrentes a prédios residenciais em Gaza demonstram um desrespeito à vida dos civis palestinos e constituem crimes de guerra ou crimes contra a humanidade.
Fontes médicas anunciaram na sexta-feira que o número de mortos na Faixa de Gaza agora é de 64.300, a maioria crianças e mulheres, desde o início da agressão israelense em 7 de outubro de 2023.
As mesmas fontes acrescentaram que o número de feridos chegou a 162.005 desde o início da campanha genocida de Israel, enquanto corpos de vítimas continuam sob os escombros, já que as equipes de resgate e proteção civil não conseguem acessá-los.
As fontes também especificaram que, nas últimas 24 horas, foram registrados 6 mortos e 190 feridos relacionados aos ataques aos comboios de ajuda humanitária.
Enquanto isso, os hospitais de Gaza registraram três novas mortes por fome e desnutrição nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortos pela falta de alimentos para 376, incluindo 134 crianças.
As autoridades de saúde locais confirmaram que o número de mortos palestinos pelo ataque israelense desde outubro de 2023 aumentou para 64.368 mortes, com mais 162.367 pessoas sofrendo ferimentos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. Os hospitais também registraram seis mortes adicionais por fome e desnutrição grave nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes relacionadas à fome na região para 382, incluindo 135 crianças.
O ataque genocida de Israel continua implacável, apesar dos apelos do Conselho de Segurança das Nações Unidas por um cessar-fogo imediato e das diretrizes do Tribunal Internacional de Justiça solicitando medidas para prevenir o genocídio e aliviar a terrível situação humanitária em Gaza.