Segundo a Agência de notícias WAFA, os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação da Palestina na passagem do Dia Universal da Criança, estabelecido pela ONU desde 1959
O Ministério da Educação e Ensino Superior da Palestina divulgou que 19.000 crianças em idades escolar foram mortas e aproximadamente 28.000 foram gravemente feridas nos ataques de Israel desde o começo do genocídio em outubro de 2023.
De acordo com o Ministério, centenas de escolas, jardins de infância, creches e parquinhos foram destruídos ou parcialmente danificados pelas forças israelenses em Gaza e na Cisjordânia desde 2023.
A informação foi divulgada no dia 20 de novembro, no Dia Universal da Criança, como estabelecido pela ONU em 1959.
“Neste dia, designado mundialmente para destacar os direitos das crianças à proteção, à educação, à dignidade, ao cuidado, ao brincar e a outros direitos, afirmamos que as crianças palestinas merecem viver em um ambiente estável que garanta seu direito à educação livre, segura e de qualidade, consagrado nas convenções e leis internacionais”, comunicou o ministério ressaltando a Declaração dos Direitos da Criança de 1959 e a Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989.
O ministério denunciou que, “enquanto as nações e instituições do mundo celebram esse dia”, o exército de Israel e seus colonos continuam a cometer “violações contra crianças palestinas em várias áreas, incluindo Gaza, Jerusalém e Área C”.
“Dificilmente passa um dia sem notícia de uma criança morta por um colono ou soldado israelense. Esta realidade não é meramente documentada em números, é uma narrativa de histórias onde sonhos, aspirações e esperanças foram destruídas em momentos. Os efeitos dos crimes cometidos pelo exército de ocupação contra crianças palestinas em Gaza permanecem evidentes e exigem punição e dissuasão”, avaliou o Ministério da Educação da Palestina.
Israel continua a violar o cessar fogo, segundo o Ministério da Saúde palestino, cerca de 242 pessoas foram mortas e 622 ficaram feridas em Gaza, desde que o “cessar fogo” foi negociado em outubro desse ano.
O Ministério da Educação pediu urgentemente “a proteção urgente de crianças e estudantes na Palestina”, além de apoio e ajuda para recuperação educacional para crianças e estudantes de Gaza e para a reconstrução da infraestrutura educacional.











