
Na matéria que segue, o rabino Isroel Dovid Weiss, da corrente Neturei Carta, expõe os crimes do regime israelense. Para apresentar os argumentos do rabino, recorremos a duas declarações, a primeira em entrevista reproduzida no portal Aressala e a segunda com base em pronunciamento recente do rabino na Câmara dos Deputados.
Segue a esclarecedora análise do rabino Isroel Dovid:
“O que eles estão defendendo? Qual é a sua existência?
Uma ideologia, uma filosofia, não um povo.
Os judeus viviam neste belo pedaço da terra santa. Cristãos, judeus, muçulmanos, pessoas de religiões distintas. Isso nunca foi um impedimento para a convivência entre eles.
Vivíamos juntos, mas eles chegaram com este conceito baseado em uma ideologia egoísta e falha, para designar seu Israel, seu chamado judaísmo. E para consolidar isso, estão dispostos a sacrificar, no altar de seu sionismo, a vida de qualquer um que estiver no caminho.
É um insulto à inteligência do mundo, que isto esteja sendo permitido continuar por mais um instante sequer porque é tão maligno e tão absurdo que não faz sentido.
Desde a instalação do sionismo no final do século XIX, líderes religiosos judeus e a comunidade judaica em todo o mundo, incluindo a Palestina ocupada, se opuseram à ideologia do sionismo, à filosofia do Estado de Israel
‘SOBERANIA’ COM BASE NA OCUPAÇÃO, ROUBO E MORTE
Se opuseram à criação do Estado de Israel, e até os dias de hoje, condenam todas as atrocidades, de acordo com as bases mesmas do credo judaico, que certamente proíbe aos judeus criar uma soberania, ocupando, roubando e matando.
Os judeus são demandados por sua religião a serem cidadãos leais e vizinhos pacíficos em qualquer país em que se encontrem.
Nós somos extremamente agradecidos aos países muçulmanos e árabes por nos abraçarem e nos proporcionarem lugar seguro, um lar ao povo judeu através da história.
Nós lembraremos sempre essa pacífica convivência entre judeus, árabes e muçulmanos que existiu por muitos sáculos em todos os países árabes e muçulmanos, incluindo na Palestina. As diferenças religiosas não foram razão para conflitos.
A ocupação sionista da Palestina está também na origem da tragédia em curso hoje e por mais de cem anos entre árabes e judeus.
Portanto, para ambos, árabes e judeus, a oposição ao sionismo não significa antijudaismo ou antissemitismo. A criação do Estado de Israel é a encarnação do antissemitismo tanto em materialização quanto em texto.
O Estado de Israel, em adição à catástrofe que foi infligida aos palestinos, é a causa do ódio e derramamento de sangue contra os judeus por causa de sua falsa agência judaica falsa e que se pretende falar em nome de todos os judeus.”