Israel pode se aliar com os terroristas do Daesh (Estado Islâmico). É exatamente o que aventa o jornal israelense em língua inglesa, o Jerusalem Post, citando informe de um centro israelense especializado em espionagem, o Centro Meir Amit de Informação sobre Inteligência e Terrorismo.
A matéria diz que, com o enfraquecimento do Daesh, o bando não representa ameaça e, portanto, “Israel pode, sem ambigüidades ver como positivos ataques contra o Irã e aliados”.
A ideia-pretexto para a aliança com o mais agressivo e doentio bando terrorista atuando na Síria e no Iraque é confrontar a presença iraniana na Síria e no Líbano, a mesma motivação que foi colocada como chave por Donald Trump e pela Arábia Saudita e reinados satélites.
O Irã integra o leque de países que se recusam à vassalagem diante do Império americano. Não usou seu poder bélico para atacar nenhum país da região, apenas tem contribuído para derrotar os terroristas que se instalaram com o mesmo apoio dos EUA, Arábia Saudita e Israel, na Síria, para depor o governo sírio e dividir o país em nesgas dominadas por lideranças sectárias e retrógradas.
O centro israelense Meir Amit sugere que Israel irá apoiar ações de terrorismo na Síria e sabe quais as táticas usadas pelo bando que apoia. Segundo o centro, o bando “deve mudar seus parâmetros de combate e reverter sua ação para táticas de guerrilha e terrorismo”.