Israel bombardeou a embaixada do Irã em Damasco (Síria) e devastou a Faixa de Gaza, chacinando mais de 32 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota na noite deste sábado (13) em pronunciamento sobre a resposta do Irã contra Israel, que na semana passada bombardeou a seção consular da embaixada iraniana na capital Síria entre outras provocações.
O ataque israelense matou 13 pessoas com seis mísseis, incluindo dois militares de alto escalão do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica iraniana.
Na nota do Itamaraty, o governo brasileiro diz que “acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria”.
“Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”, lembra o texto da diplomacia brasileira.
Leia nota na íntegra:
O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria.
Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.
O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.
Em vista dos últimos acontecimentos no Oriente Médio, o Ministério das Relações Exteriores orienta os brasileiros que evitem viagens não essenciais à região, em particular a Israel, Palestina, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Irã e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras.
O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.
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