
O ministro Ives Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), atendeu nesta terça-feira (4), o pedido para impedir a greve dos petroleiros.
A mobilização é contra o fechamento e as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), previstas para ocorrer no próximo dia 14.
O ministro do TST determinou que a categoria deverá manter 90% dos petroleiros trabalhando, dizendo que rejeitou o pedido da empresa de suspender a greve por completo. No entanto, na prática, exigir que 90% volte ao trabalho, com possibilidade de multas entre R$ 250 mil e R$ 500 mil, é tentar impedir a greve.
Iniciada no sábado, a greve, organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entra em seu quinto dia nesta quarta-feira, e já mobiliza mais de 14 mil trabalhadores em 30 bases operacionais de doze Estados.
“Mais de 30 unidades aderiram ao movimento, em 12 estados do país. Na Bacia de Campos, os trabalhadores estão entregando a produção das plataformas para as equipes de contingência da Petrobrás e se recusando a fazer a substiuição dos grupos que estão embarcados. Até às 15h30 desta terça, 14 plataformas já tinham aderido às orientações do sindicato”, relata a FUP.