Os petroleiros estão se preparando para participarem da greve geral convocadas por todas as centrais sindicais, no dia 5 de dezembro, contra a “reforma” da Previdência do governo Temer.
A categoria já está mobilizada devido à campanha salarial e está em estado de greve contra a proposta de reajuste da diretoria executiva da Petrobrás, de 1,73%.
Para o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro), Eduardo Henrique, a greve é inevitável. “A empresa quer jogar as negociações para o final do ano e vai insistir no corte de direitos. Nós estamos hoje em algumas bases da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) votando a participação para somar a nossa campanha com a greve geral no dia 5. Na sexta-feira, a FNP se reúne para definir essa possibilidade nacionalmente”, disse Henrique.
Em reunião de negociação na terça-feira, 29, com liderança de federações que representam os petroleiros, a direção da Petrobrás informou que apresentará uma nova proposta para categoria, até o dia 15 de dezembro.
Das bases da FNP, o Sindipetro Alagoas/Sergipe aprovou a greve do dia 5 e atraso de 1 hora durante a negociação com a empresa, assim como o Sindipetro São José dos Campos (SP). O Sindipetro Rio de Janeiro fará plenária ainda nesta semana com entidades que estão organizando a greve geral. O Sindipetro Litoral Paulista se mantém em assembleia permanente, assim como as bases do Sindipetro Pará, Amazônia Maranhão e Amapá.