
“Covardia”, disparou a deputada. O neo “galinha-verde” fez a provocação após dizer que antes de entrar no Congresso, ele matava e ficava “tudo bem”, mas que no parlamento ele é obrigado a “conviver com esse tipo de gente”
O ex-policial civil e deputado bolsonarista por São Paulo, Paulo Bilynskyj, fascistinha manjado, fez ameaças gratuitas nesta quarta-feira (21) à combativa deputada Jandira Feghali. Disse que “a vida da deputada vai ficar menos agradável”.
O neo “galinha-verde” fez a provocação depois de dizer que antes de entrar no Congresso Nacional, ele matava e ficava “tudo bem”, mas que no parlamento ele é obrigado a “conviver com esse tipo de gente”.
Ele enganou-se ao achar que suas provocações intimidariam a deputada comunista. Ela respondeu no ato e caracterizou o marginal como um “covarde”. “Eu estava numa reunião saudável e soube da ameaça. Quando ele me viu entrar na sala, ele saiu. Devia ter ficado”, disse Jandira.
“Eu queria registrar na frente dele que o que ele fez aqui foi uma ameaça e que eu tomaria todas as providências”. “Mas ele não ficou para ouvir, assim que me viu, saiu. Parece que a covardia aqui não está nas mulheres”, destacou a deputada, frisando que fascistas como Bilynskyj não terão vez.
Em suas redes sociais, a deputada foi enfática. “Defendem golpistas, relativizam o nazismo e tentam, pela intimidação e pela violência política de gênero, calar vozes que têm lado, história e coragem”, denunciou.
“Mas eles não vão me calar. O que vimos ontem na Comissão de Cultura foi uma tentativa grotesca de impor o ódio, a mentira e a violência como método de atuação política. Tentam atacar a minha história, atacar meu partido, atacar a democracia”, acrescentou Jandira.
“Não tenho medo de quem cultua o autoritarismo e flerta com o fascismo. Tenho 44 anos de Partido Comunista do Brasil com muito orgulho! E carrego comigo a história de homens e mulheres que deram suas vidas pela liberdade, pela democracia e pelos direitos do povo. Nossa voz é muito maior que o ódio deles. E enquanto houver injustiça, enquanto tentarem apagar a história, estaremos de pé, com coragem, fazendo frente a quem tenta transformar o Parlamento em palanque do extremismo e da violência”, afirmou a deputada.