Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Tóquio, no domingo (5), em protesto contra as políticas do primeiro-ministro, Shinzo Abe, durante a visita do presidente dos EUA, Donald Trump.
Tocando tambores, os japoneses denunciaram a ocupação militar norte-americana e a escalada das tensões por parte do Japão e EUA contra a Coreia Popular afirmando “não a guerra” e “não a Trump”. Na manifestação também era possível ver diversos cartazes criticando a crise econômica com os dizeres “não a pobreza”. A manifestação contou até mesmo com uma performance, onde um homem fantasiado de Trump foi enterrado sob uma pilha de blocos com as palavras “guerra”, “pobreza”, e “morte por exaustão”, referindo-se as jornadas exaustivas impostas aos trabalhadores japoneses.
O protesto ocorreu durante a realização da 20ª Reunião Nacional dos Trabalhadores japoneses. Além das criticas a Trump, os manifestantes criticaram a política Abe, que submete o país aos interesses dos EUA permitindo que centenas de milhares de soldados norte-americanos permaneçam no Japão.
O governo Abe também foi criticado por sua política econômica, que prevê a privatização de diversas empresas no país, além de colocar o país em uma grave crise de deflação – queda de preço persistente pela falta de consumo (superprodução).
CHANCELARIA CHINESA
O governo chinês repeliu as declarações do premiê japonês Shinzo Abe que disse estar pronto para abater mísseis da Coreia Popular. “A situação na península da Coreia já está muito complicada e sensível. Esperamos que nas condições atuais todas as afirmações e ações das partes respectivas contribuam para acalmar a situação, contribuindo para resolução do problema da península da Coreia através de negociações”, disse a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying.