A ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Ricardo Lewandowski
O prefeito do Recife, João Campos, emitiu uma nota no domingo (9) rebatendo as acusações a seu pai, o ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014 num acidente aéreo. Ele disse que é totalmente infundada a acusação feita pelo Ministério Público Federal de que seu pai teria recebido propina da Odebrecht.
No texto, o prefeito do Recife, João Campos, afirma que Eduardo Campos é um “homem íntegro, correto e dedicado às missões que lhe foram conferidas pelo povo”.
“Quem conheceu o meu pai, o ex-governador Eduardo Campos, sabe que não há o menor fundamento na denúncia realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), que o acusava, de forma completamente equivocada, de receber propina da Odebrecht por meio de uma conta no exterior. Inclusive, a ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Ricardo Lewandowski, o que claramente reforça a sua improcedência”, disse o prefeito.
“Eduardo Campos foi eleito, seguidas vezes, o melhor governador do Brasil, sendo ainda reeleito com o maior percentual da história. Só consegue isso quem é íntegro, dedicado, competente, fazendo bem feito para quem mais precisa”, acrescentou João Campos.
De acordo com a acusação do Ministério Público Federal, os repasses teriam sido realizados pela Odebrecht, entre 2007 e 2014. Em troca do pagamentos, ainda segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Eduardo Campos ofereceria favorecimentos no governo do estado. Na época, os valores somaram R$ 771,5 mil – correspondente a R$ 4 milhões atualmente. A ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Ricardo Lewandowski.
VEJA NA ÍNTEGRA A NOTA DE JOÃO CAMPOS
“Quem conheceu o meu pai, o ex-governador Eduardo Campos, sabe que não há o menor fundamento na denúncia realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), que o acusava, de forma completamente equivocada, de receber propina da Odebrecht por meio de uma conta no exterior. Inclusive, a ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Ricardo Lewandowski, o que claramente reforça a sua improcedência.
Eduardo Campos era um homem íntegro, correto e dedicado às missões que lhe foram conferidas pelo povo. Sua retidão foi uma marca que o acompanhou durante toda a sua vida pública, pautada, sobretudo, pela sua incansável luta pelo combate às diferentes formas de desigualdade.
O meu pai sempre foi motivado pela vontade de fazer, como ele costumava dizer, a máquina moer para os que mais precisam. Seus mandatos no Legislativo, sua passagem pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e suas duas gestões à frente do Governo de Pernambuco compõem a trajetória de um homem que entendia que a política é o principal meio para promover transformações na vida das pessoas. Nunca como um caminho para o próprio favorecimento.
Eduardo Campos foi eleito, seguidas vezes, o melhor governador do Brasil, sendo ainda reeleito com o maior percentual da história. Só consegue isso quem é íntegro, dedicado, competente, fazendo bem feito para quem mais precisa”.