
Presidente do Grupo Bandeirantes, ao receber um prêmio do Rotary Club Internacional, pediu a atenção da instituição com o “massacre de mulheres, velhos e crianças”
O presidente do Grupo Bandeirantes, João Saad, utilizou o microfone, por ocasião do recebimento do prêmio do Rotary Club Internacional, para denunciar o holocausto palestino.
Segundo o responsável por um dos maiores grupos de comunicação do País, ao fazer “uma sugestão ao Rotary Club”, pediu “que preste atenção ao maior genocídio que eu acompanhei ao longo de toda minha vida de jornalista”.
E acrescentou: “o que está acontecendo em Gaza é muito feio, é uma mortandade de mulheres, velhos e crianças, com desculpas cada vez mais esfarrapadas”, numa referência aos pretextos utilizados pelo governo israelense de Benjamin Netanyahu para agredir e matar a população civil palestina situada na Faixa.
João Saad reforçou a importância do “Rotary Internacional prestar um pouco de atenção a esses seres humanos que estão sendo massacrados”.
Mais uma prova cabal dessa realidade denunciada pelo jornalista da Rede Bandeirantes, entre tantas outras, foi dada neste domingo (13), quando o regime nazifascista de Netanyahu bombardeou o último dos refúgios em Gaza para socorrer a população palestina vítima dos ataques bélicos de Israel, o Hospital Al Ahly.
Os agressores informaram aos profissionais de saúde e pacientes do hospital que deveriam deixar o local em meia hora e se deslocarem para a rua, antes do ataque fatal que arruinou mais um entre tantos hospitais destruídos pelo genocídio israelense. Um dos funcionários do hospital recebeu uma ligação informando que as pessoas no edifício teriam apenas 30 minutos para abandonar o local.
Logo depois da ligação, o hospital, o único que restou em funcionamento, na cidade de Gaza, a principal da Faixa, foi atingido por dois mísseis atirados pelos fascistas de Israel.
A denúncia foi feita pela Diocese de Jerusalém, que lembrou que a ação criminosa aconteceu em pleno Domingo de Ramos, início da Semana Santa, conspurcada por Netanyahu e seus algozes.
A Diocese de Jerusalém foi a primeira a protestar contra o bombardeio, do qual se disse “horrorizada”.
Segundo a Diocese, foram destruídos prédios que abrigam os departamentos de emergência e de farmácia e outras dependências do hospital foram atingidas. A Igreja de São Filipe também foi alvo do bombardeio.
Na repulsa ao ataque, a Diocese de Jerusalém lembrou “ser a quinta vez que (o alvo) é bombardeado desde outubro de 2023, desta vez na manhã do Domingo de Ramos, início da Semana Santa”.
Maldito estado terrorista esse que faz o holocausto parecer uma coisa primária diante do genocídio sistemático e contínuo da população palestina. Que cada israelense que tenha participado desse extermínio direta ou indiretamente tenha o mesmo ou ainda pior fim que cada palestino assassinado. Já não é uma guerra. Trata-se de uma solução final com o extermínio de um povo cuja terra foi roubada pelo Estado terrorista de israhell.