“Cada diamante é único, então a gente teve que tratar de forma única”, explicou a perita criminal federal Fernanda Claas Ronchi
Os peritos que analisaram as joias dadas de presente ao governo e que Bolsonaro desviou constataram que elas possuíam milhares de diamantes. Só no conjunto que tem o colar, a perícia identificou 3.161 diamantes, cada um avaliado individualmente.
E não é só a qualidade dos diamantes que conta. É também a quantidade, porque não são dezenas ou centenas. São milhares, dizem os peritos.
A classificação segue um padrão internacional, que avalia claridade, cor, peso, lapidação e o corte do diamante que dá forma à pedra.
“Cada diamante é único, então a gente teve que tratar de forma única”, explicou a perita criminal federal Fernanda Claas Ronchi, à Globo, acrescentando que os diamantes são de muito boa qualidade. “Nossa, são de excelente qualidade!”
Os presentes dados ao governo brasileiro, que deveriam permanecer como patrimônio da União, estão sendo analisados no Instituto Nacional de Criminalística, dentro do complexo da Polícia Federal, em Brasília.
Há, segundo os pertos, diamantes de tamanhos diferentes: em forma de baguete, de coração, redondos e gotas.
A marca, de uma tradicional joalheria de altíssimo luxo, também acrescenta valor às peças, ainda mais sendo exclusivas, informam os especialistas. Assim, apenas o conjunto que seria destinado à então primeira-dama Michelle Bolsonaro foi avaliado em R$ 4.150.584, tendo mais preciosidades na caixa de joias, como um relógio todo de diamantes, da pulseira até o mostrador, avaliado em R$ 1 milhão.
Os outros kits são masculinos: um de ouro branco e outro de ouro rosé, com caneta, abotoaduras, anel, rosário islâmico e relógio, sendo que o mais caro é o relógio de ouro rosé, da marca Chopard. Apenas 25 unidades foram produzidas ao preço de R$ 695 mil cada,