
Ele citou Tiradentes, Drummond, Betinho e Henfil. Agradeceu o apoio que sempre recebeu do povo de Minas Gerais. “Sempre ganhei as eleições em MG. Agora nós vamos derrotar o fascismo”
O ex-presidente Lula participou na noite desta segunda-feira (9) do ato político “Lula Abraça Minas”, em Belo Horizonte (MG). No Expominas, local do ato, que estava completamente lotado, estiveram presentes as bancadas federal, estadual e municipal dos partidos aliados, PT, PSB, PCdoB, PSOL, PV, Rede e Solidariedade.
Os presidentes de partido presentes no palco eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; Presidente do PT-MG, Cristiano Silveira; Presidente do PSB-MG, Vilson da Fetaemg; Presidente do PCdoB-MG, Wadson Ribeiro; Presidente do PV-MG, Osvander Valadão; Presidente do Solidariedade-MG, José Soares; Presidente do PSOL-MG, Cacau Pereira; Presidente da Rede-MG, Paulo Lamac; Presidente do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes e a Prefeita de Contagem, Marília Campos (PT).

Artistas e personalidades mineiras também compareceram ao ato, assim como representantes de trabalhadores, estudantes, mulheres e do movimento negro. O ato foi iniciado com o Hino Nacional. Falaram os representantes dos partidos e um representante dos artistas. Todos saudaram a presença de Lula e reafirmaram o apoio à sua candidatura e da Geraldo Alckmin.
Assista ao ato de BH
Lula chamou a todos para derrotar o atual governo que, segundo ele, representa o ódio, o desprezo ao povo e o fascismo. “Nós vamos juntos reconstruir esse país. Vamos garantir que as pessoas possam se alimentar, possam ter direito à saúde, possam ter um emprego, enfim possam viver bem. Eles acham que o pobre não pode viver bem. Pode sim e nós vamos mudar essa situação”, disse.
“Nós vamos ter que jogar esse fascismo no esgoto da história, porque o Brasil nasceu para a democracia e o desenvolvimento”, disse o petista, que participa de eventos no Estado durante essa semana. Segundo Lula, o Brasil “não está enfrentando um adversário qualquer“, mas um nome que “representa o anti-amor, o anti-desenvolvimento, a ignorância, a violência e o fascismo”, disse, fazendo referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), atual chefe do Executivo.
“O povo de Minas faz a diferença. Esta é a terra de Tiradentes, do Betinho, do Henfil, do Carlos Drummond de Andrade. Eu só tenho que agradecer ao povo de Minas porque eu sempre ganhei todas as eleições aqui neste estado”, afirmou Lula. Ele lembrou a primeira vez que esteve no estado, em 1979. “Foi numa greve de trabalhadores da construção civil. Houve violência e um trabalhador foi morto”, lembrou Lula.

Lula afirmou ainda que os dias de Bolsonaro estão contados. “Não adianta desconfiar das urnas. O que ele tem medo, na verdade, é perder as eleições e ser preso depois”, disse.
Ao final ele falou diretamente ao artistas presentes. Denunciou o desmonte do Ministério da Cultura pelo governo atual e prometeu não só reconstruir o Ministério da Cultura como formar comitês de cultura por todo o país. “Nós vamos tratar a cultura como a grande indústria que ele é, com capacidade de criar milhões de empregos e deixar que os artistas façam o seu trabalho”, finalizou o presidenciável do PT.