O ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, tornaram-se réus pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF).
Jucá e Sérgio Machado receberam, pelo menos, R$ 1 milhão em propina da Galvão Engenharia. O esquema era para propiciar à Galvão Engenharia informações privilegiadas sobre os processos licitatórios da subsidiária da Petrobrás desde que pagasse 5% em propina para Machado e Jucá.
De acordo com a denúncia oferecida pelo MPF, Dario Galvão “recebia informações privilegiadas e era favorecido por Sérgio Machado em contratações da Galvão Engenharia pela Transpetro”.
Em quatro contratos e sete aditivos firmados entre a Transpetro e a Galvão Romero Jucá e Sérgio Machado receberam pelo menos R$ 1 milhão em propina. Os 5%, que foram acordados e cumpridos parcialmente, somariam R$ 22,4 milhões em propina.
O MPF sustenta que a propina foi paga disfarçada de doação eleitoral pela Galvão ao Diretório Estadual do PMDB de Roraima.
Jucá foi ministro da Previdência Social (2005) na gestão de Lula e ministro do Planejamento de Temer (2016).
Ele é o atual presidente nacional do MDB. E não conseguiu se reeleger senador por Roraima na eleição de 2018.
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