Justiça decreta prisão de Renato Duque, condenado pela Lava Jato a 98 anos

O ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, que confessou ter recebido propina. Foto: Reprodução

O ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, teve sua prisão decretada pela Justiça Federal de Curitiba, nesta quinta-feira (18), por suas condenações, que somam 98 anos em regime fechado, no âmbito da Lava Jato.

Em diversas ocasiões e contratos, o ex-diretor atuou para favorecer empresas privadas em contratos da Petrobrás em troca de propina.

De acordo com o G1, a Polícia Federal do Rio de Janeiro foi acionada para realizar a prisão, já que é no Estado onde ele tem domicílio registrado.

Duque foi condenado 12 vezes, sendo a primeira, ocorrida em 2015, a 20 anos e 8 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Neste caso, a diretoria de Serviços da Petrobrás, em conluio com empreiteiras, entregava licitações fraudadas em troca de dinheiro.

Em 2018, a condenação a 3 anos contra Duque ocorreu por sua atuação, mediante pagamento de propina, para que a Petrobrás contratasse a italiana Saipem para obras no valor de R$ 250 milhões.

Na condenação mais recente, de 2021, a pena foi de 3 anos e seis meses em regime fechado, além do confisco de dinheiro mantido por Duque em empresas no exterior. Ele confessou os crimes.

Renato Duque foi diretor da Petrobrás entre 2003 e 2012, período que pega os primeiro e segundo mandatos de Lula e o primeiro de Dilma Rousseff.

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