
Além disso, terá que pagar R$ 420 mil por descumprir uma decisão judicial
O fascista Pablo Marçal (PRTB-SP) foi condenado pela segunda vez pela Justiça Eleitoral de São Paulo por crimes que cometeu no pleito de 2022 e foi declarado inelegível por 8 anos, além de ter que pagar R$ 420 mil por descumprir uma decisão judicial.
A exposição por abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação e gastos ilícitos de recursos durante a campanha ocorreu por conta do esquema de divulgação paga de vídeos nas redes sociais através de competições na plataforma Discord.
Pablo Marçal pagou apoiadores que fizeram a divulgação de seus vídeos, que às vezes chegaram a milhões de visualizações. A competição ocorria no canal “Cortes do Marçal” no Discord.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, destacou a “existência de impulso de cortes de vídeo realizados por terceiros que foi estimulada pelo próprio candidato Pablo Marçal como forma de ilícito alavancamento de visualizações de cortes de vídeos com seu conteúdo”.
Pablo Marçal chegou a negar que esse esquema tenha sido utilizado nas eleições, mas as provas mostram o contrário.
“O réu Pablo Marçal é corresponsável pelas condutas perpetradas no canal mantido no ‘Discord’”, apontou o juiz.
“A repercussão no contexto específico da eleição (gravidade quantitativa) pôde ser constatada na razão dos referidos vídeos com oferta de pagamento a quem efetuasse cortes de vídeos de Marçal em concurso de cortes estar acessíveis a milhões de pessoas seguidas em suas redes sociais (TikTok, Youtube, Instagram, entre outros)”, continuou.
Devido às denúncias desse esquema, a Justiça Eleitoral decidiu suspender as contas oficiais de Pablo e proibiu o pagamento pela divulgação de seus vídeos. Como a comunidade “Cortes do Marçal” continuou online por 10 dias mesmo após decisão, foi exigida uma multa de R$ 420 mil.
Essa é a segunda condenação de Marçal sobre sua conduta nas eleições. Na primeira, ele já foi tornado inelegível por ter oferecido vídeos apoiando candidatos que transferissem dinheiro para sua campanha.