A Justiça sul coreana, nesta terça-feira(31), emitiu um mandado de prisão contra o presidente que recentemente sofreu um impeachment, Yoon Suk Yeol, depois de uma tentativa fracassada de golpe ao declarar lei marcial em 3 de dezembro.
Yoon, depois que o parlamento ter votado pelo seu impeachment, está afastado e a Coreia do Sul está agora sendo governada por um governo interino. Os próprios membros de seu partido se voltaram contra ele depois da tentativa de fechar o parlamento com uso de tropas do exército.
O ‘Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão’ da Coreia do Sul, confirmou o mandato de prisão que foi solicitado pelos investigadores que estão examinando a tentativa de golpe via lei marcial de Yoon.
A polícia sul coreana já tentou executar um mandato de busca no gabinete presidencial como parte das investigações mas foi impedida pela segurança do presidente.
As acusações são de abuso de autoridade e de orquestrar uma insurreição. Na Coreia do Sul, insurreição é uma crime punível com prisão perpétua ou pena de morte. O advogado de Yoon rebateu as acusações, classificando-as de “ilegais e inválidas”.
O ex-ministro da defesa de Yoon, Kim Yong Hyun, já está preso desde início do mês por sua cumplicidade pela insurreição.
Na noite da tentativa de golpe, quando Yoon mandou o exército fechar o parlamento, os legisladores ergueram barricadas para impedir a entrada do exército e rapidamente fizeram uma votação para rejeitar a lei marcial. Yoon, percebendo seu isolamento, optou por suspender a lei marcial e o estado de sítio.