Líbano rechaça ataque de Israel a Beirute: “Crime busca escalar confronto que já provoca na fronteira”

Libaneses se aglomeram diante do prédio atacado por Israel em Beirute (Hassan Ammar/AP)

Logo após rejeitarem a proposta de trégua e libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos oferecida pelo Hamás, as forças agressoras de Israel atacaram a capital libanesa de Beirute, assassinando três líderes do Hamás.

Um deles, Salar al-Arouri, era vice-líder do Birô Político do Hamás e os dois outros líderes, Samir Findi Abu Amer e Azzam al-Aqraa Abu Ammar, eram chefes do braço armado da organização.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou o bombardeio em Beirute como “mais um crime israelense cujo intento é certamente trazer o Líbano para um novo estágio de confronto após os ataques que já ocorrem diariamente no sul do país”.

A libanesa Sharmine Narwani divulgou um curto vídeo do ataque que também atingiu carros nas imediações da principal explosão que destruiu um apartamento onde líderes do Hamás estavam reunidos:

Já o partido libanês Hezbollah ressaltou que considera o “assassinato de Al Arouri e seus companheiros mártires no coração de um bairro ao sul de Beirute um hediondo assalto contra o Líbano e seu povo, sua segurança, soberania e resistência”.

Acrescenta em declaração que “o ataque é altamente simbólico e de significado político trazendo a mensagem acerca do perigoso desenvolvimento do curso da guerra entre o inimigo e as forças da resistência e não ficará sem resposta nos próximos dias”.

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