O deputado federal e líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida (BA), afirmou que a Medida Provisória (MP) 881, “editada por Bolsonaro no dia 30 de abril, tornou-se um cavalo de Troia, é a segunda fase da reforma trabalhista”. “Estão tentando tirar os direitos do povo na surdina, mas nós lutaremos até o fim”, escreveu Daniel Almeida nas redes sociais.
Através da MP 881, da chamada “liberdade econômica”, na verdade liberdade para esfolar mais ainda o trabalhador e o país, o governo Bolsonaro quer destruir ainda mais os direitos trabalhistas, como numa segunda reforma trabalhista. A MP foi aprovada com alterações ainda mais agressivas no último dia 11, na comissão mista que analisa o texto. A MP prevê a suspensão de convenções ou acordos coletivos e até mesmo de direitos garantidos na CLT.
A reforma trabalhista de Michel Temer tirou direitos do trabalhador com a promessa de criar mais empregos e trazer crescimento econômico para o país. O que trouxe foi mais desemprego e recessão.
O líder do PCdoB ainda condenou o “Future-se” do governo Bolsonaro. Para o líder, “o governo se isenta da responsabilidade de investir na educação ao criar o programa ‘Future-se’”.
“Na tentativa de justificar os cortes feitos na educação, o programa criado pelo governo busca expandir a participação de verbas privadas no orçamento universitário, colocando em risco a autonomia das universidades”, comentou o deputado através do Twitter.
O “Future-se” do ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi apresentado na quarta-feira (17) durante coletiva de imprensa. Depois de cortar 30% do orçamento das universidades e institutos federais, o ministro propõe que elas abram sua gestão para Organizações Sociais (OSs) e participem de um fundo imobiliário, do qual receberiam apenas o dinheiro de rendimento.
“O programa ‘Future-se’ criado pelo governo, coloca em jogo a autonomia das universidades, além de isentar o governo de um dos seus principais deveres: investir na educação”.
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