A mensagem que o presidente Lula postou nesta quinta-feira (10), ao retornar à rede social X, foi significativa do sentimento que tomou conta da sociedade brasileira com a firmeza do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na garantia de que a soberania do país não seria desrespeitada, por mais poderosos e prepotentes que fossem os seus agressores.
“Aqui é Brasil”, disse o presidente, lembrando que a nação brasileira não é um lugar sem leis.
Aqui é Brasil. 🇧🇷
— Lula (@LulaOficial) October 10, 2024
A Justiça brasileira demonstrou para o bilionário e integrante da extrema direita americana, Elon Musk, dono da plataforma X, que o Brasil não se curvaria diante de sua arrogância, prepotência e desprezo pelo Brasil. Ele achou que passaria por cima das leis e das instituições do país e seguiria funcionando com sua plataforma a qualquer custo. Seguiu instigando o fascismo no Brasil e desrespeitou a exigência de manter representação no país para poder funcionar.
Foi alertado de que deveria retirar do ar os perfis criminosos, os perfis que defendiam a violência, o golpe de Estado e outros crimes contra o país e a democracia. Recusou-se a obedecer. Atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e debochou do presidente da República. A Justiça decidiu multá-lo pela desobediência e pela afronta, mas o cidadão americano recusou-se a pagar as multas e ainda retirou os representantes de sua empresa no Brasil.
Era uma chantagem aberta contra o país. Sem os representantes no país, a empresa não poderia funcionar, alertou o Supremo Tribunal Federal. Musk desdenhou. Manteve a empresa sem representação no Brasil. Não restou outra alternativa à Justiça a não ser interromper as atividades da plataforma X no Brasil. A extrema direita interna, servil ao bilionário e a tudo o que é americano, tentou burlar a suspensão. O “bananinha”, filho de Bolsonaro, não só burlou como fez propaganda da plataforma, durante ato em São Paulo.
Alexandre de Moraes tirou o X do ar em 30 de agosto e decidiu multar todos os que tentassem burlar a proibição da plataforma. O próprio Elon Musk, achando-se inatingível e imune às leis brasileiras, alterou as programações da plataforma para voltar a funcionar de forma ilegal no país. O STF foi rigoroso e obrigou as operadoras de telecomunicações a fechar totalmente o funcionamento da plataforma no Brasil. Apesar das bravatas e da prepotência de Musk, as pressões dos acionistas de sua empresa pressionaram e ele foi obrigado a ceder.
Num primeiro momento, o bilionário tergiversou na indicação de seu representante oficial no Brasil. Alexandre de Moraes deu prazo para a indicação e ela foi feita. Depois, para regularizar o funcionamento da plataforma, foi exigido o pagamento de todas as multas que atingiram a plataforma pelas ilegalidades cometidas, entre elas manter ativos os perfis de criminosos e golpistas que atentaram contra as leis brasileiras. Musk ainda resistiu, depositando o valor total de R$ 28 milhões em uma conta errada. Corrigido o erro, o STF liberou a plataforma.